Fisioterapia em oncologia
Segundo
o CREFITO, a fisioterapia possui o objetivo de preservar, manter, desenvolver,
restaurar ou reabilitar a integridade da pessoa inserida em seu meio.
A
fisioterapia, como as outras áreas da saúde, atua em diversas patologias, mas
ainda não é conhecida em todas elas. São as mais populares a ortopedia, a
neurologia, a cárdio-respiratória e dermatológica. A fisioterapia em pacientes
oncológicos também já está começando a se expandir e se popularizar. Em algumas regiões, como a sul e a sudeste
essa área é mais reconhecida, em outros estados ainda está tomando corpo,
devido ao aumento de atenção a essa patologia. Sendo assim, Fisioterapia em
oncologia tem reconhecimento da
Especialidade junto ao COFFITO em 2009 como Onco-funcional (Resolução
Coffito nº 364).
Assim
a fisioterapia oncológica tem o objetivo de preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade
cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir os distúrbios
causados pelo tratamento oncológico (INCA).
Atuando em todas as áreas da oncologia como mama,
cabeça e pescoço, osso, linfedema, pulmão, neurologia e outros. Como também em
todas as fases da doença :
Reabilitação
preventiva: Atua quando recebido o diagnóstico,
“trabalhando” antes ou imediatamente após o tratamento cirúrgico, a
quimioterapia ou a radioterapia. Visando
prevenir a parte respiratória ou músculo- esqueléticas, além de orientar o
paciente do tratamento e os cuidados gerais.
Durante o tratamento – Visa
avaliar as alterações funcionais ocorridas durante o tratamento, além controlar
a dor, o inchaço, a função pulmonar, e a função motora, se essa apresentar
alguma alteração, ou preveni-las no caso de não ter havido alterações e
orientar o paciente sobre a importância dos exercícios.
Pós-tratamento - Desenvolver um programa para
ajudar a restaurar a rotina diária, além de exercícios para a parte motora e
respiratória, com o objetivo de melhorar a de qualidade de vida.
Recidiva da doença - Educar
o paciente sobre essa nova fase. Realizar exercícios para restaurar sua função
motora e respiratória ou prevenir complicações futuras.
Fase terminal – Educar o paciente e a família em relação à síndrome do desuso.
Minimizar ou controlar a dor e os sintomas, além de manter o máximo de
independência e qualidade de vida.
Fonte:
GERBER LH. Cancer rehabilitation into the future. Cancer 2001;92:975–9.
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